Sobre
Constituída oficialmente em junho de 2009 e apoiada pelo Departamento de Clinica Médica da Faculdade de Medicina - FM da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, a Liga Acadêmica de Clínica Médica - LACM da UFRJ é uma entidade sem fins lucrativos, apolítica e não religiosa, com duração ilimitada, filiada à Sociedade Brasileira das Ligas Acadêmicas de Clínica Médica - SBLACM. É organizada por acadêmicos e coordenada por professores do Curso de Medicina da FM da UFRJ.
O objetivo primordial da LACM UFRJ é divulgar a Clínica Médica como especialidade desenvolvendo atividades extracurriculares baseando-se no tripé “ensino, pesquisa e extensão”, no âmbito acadêmico da UFRJ e na comunidade do estado do Rio de Janeiro. Devido à necessidade de embasamento teórico para o ideal acompanhamento das atividades, apenas alunos a partir do 5º período podem se tornar membros da liga.
I. ENSINO
Aulas e casos clínicos :
A LACM UFRJ, quando fundada, tinha como base de ensino o modelo de fundamentos teóricos, ou seja, contava apenas com aulas expositivas ministradas por professores convidados, abordando temas complementares ao curso de Medicina Interna. Porém, esta metodologia se aproxima muito ao que os alunos já viam em salas de aula, além de não promover interação entre os ligantes. Deste modo, os participantes da liga não demonstravam a satisfação esperada pela diretoria com as atividades da liga, e uma reformulação deste formato se mostrou necessária.
Em 2011, aliado às aulas expositivas, a liga adotou o ensino baseado em teoria aplicada através da instituição de casos clínicos a serem apresentados por trios de alunos, sob a coordenação de um residente do HUCFF. Os resultados foram positivos, porém ainda foram detectados alguns problemas: alunos que não cumpriram com o compromisso de montar o caso clínico; interação entre os ligantes ainda abaixo do esperado; grande variação do padrão de apresentação do caso.
Diante disso, em 2012 foi feita uma reformulação da liga, sendo criado um modelo de caso clínico para os alunos usarem como base, a saber: o caso deve conter anamnese, exame físico, exames complementares, espaço para discussão (incluindo o diagnóstico diferencial), diagnóstico, conduta, evolução (se necessário), novo espaço para discussão (opcional), revisão sobre o tema e bibliografia. Dentro da apresentação deve haver perguntas de múltipla-escolha a serem respondidas pelos ligantes por meio de “placas”, estimulando a interatividade. As aulas teóricas foram mantidas, sendo intercaladas com os casos clínicos e dispostas em módulos.
Minicursos:
Em 2010, a LACM iniciou a promoção de mini-cursos, abertos a toda a Faculdade de Medicina da UFRJ. São cursos semestrais que abordam temas relevantes para a formação acadêmica, ministrados por professores convidados. Até a presente data, os seguintes temas foram abordados: “tabagismo”, “ética médica”, “como construir uma grande carreira médica” e “comunicação de más notícias”.
Atividades práticas:
Desde a sua fundação, a LACM UFRJ oferece, aos membros interessados, a oportunidade de acompanhar o atendimento dos residentes de clínica médica nos ambulatórios do HUCFF no turno de sua preferência.
II. EXTENSÃO
Representam a oportunidade para a LACM de promover saúde e estender o conhecimento acadêmico para a sociedade. Planejamos fazer atividades semestrais que abordem temas de importância para a população alvo.
III. PESQUISA
Para 2012, a diretoria planeja produzir trabalhos científicos baseados nas atividades da liga, tais quais as aulas teóricas e as atividades de extensão. São focos de pesquisa a medicina interna e a educação médica. As jornadas científicas da UFRJ, congressos regionais e nacionais de clínica médica e educação médica são alvos de exposição/publicação dos futuros trabalhos.
Em outubro de 2010, promoveu a atividade de extensão em parceria com a Fluxo, empresa júnior de engenharia da UFRJ, no Centro Cultural e Solidário Santa Teresinha. Os membros da liga realizaram atendimento ambulatorial coordenados por um médico do SOMAR, além de ações educativas sobre hipertensão arterial e diabetes para a comunidade local.
Vale ressaltar que a liga funciona como uma ponte entre professores e alunos, facilitando o contato entre ambos, permitindo que os alunos entrem em projetos de pesquisa já em andamento (PINC – programa de iniciação de científica).
